Apropriar-se e falar de conceitos é um exercício! Utilizar critérios para filtrar contradições a fim de ter a conclusão. Assim posso me aproximar daquilo que chamo de verdade. Quer dizer, transitória, momentânea, essencialmente perspectivista! Não excluo a intuição, o insight, o momento revelador que, sei lá por qual razão, passo a entender! Não posso aceitar que me peçam para fantasiar como, por exemplo, que A é igual a B, ou seja, que sou feito da mesma substância das estrelas e entender que é possível iluminar o mundo com o meu pensar e agir como tal... É pedir para reduzir a inteligência e alimentar fantasias... Um pouco de bom senso não faz mal a ninguém... Creia, ninguém vai impedi-lo de pensar que é uma estrela, até porque fantasiar ser uma estrela pode ser proveitoso, prazeroso e, em último caso, disparar uma mudança, uma ressignificação em sua vida... Não impeça uma estrela dançarina nascer de seu caos! A Liberdade Criativa é um dos caminhos que o ser humano possui para se tornar aquilo que se é... Já com os textos em que encontro finesse gramatical polida a exemplo de uma taça radiante de prata, levo susto e fico desconfiado! Esta desconfiança me lança nos escritos antigos e me deparo com a doutrina budista refletida em uma única frase: fala correta.
Entendo "fala correta" como o pensamento em um nível de resiliência (resistência) que permite seja transposto para o outro, através da fala, com clareza onde escolho me expressar sem influência de crenças, opiniões, tautologias... estas naturalmente desnecessárias. A fala correta , além de exercitar a mente em pensamentos lúcidos e fluídicos , a prepara para atuar em campos diferentes sem perder o foco... No caso contrário, nos textos em que a gramática é exercida como excelência não vejo em suas linhas, em suas frases, o pensamento correto e sim o reforço das regras gramaticais que fixa cada vez mais o SUJEITO, o EU! Eis a armadilha da linguagem! Até temos a liberdade em acreditar em qualquer coisa... a pergunta que não quer calar diz: Se estamos presos na linguagem, em qual mentira vou acreditar ? Se estamos montando a todo momento ídolos, ícones, símbolos, simulações, simulacros, sistemas em que é necessário acreditar, em qual deles acredito ? CREIA, VOCÊ ESTÁ LIVRE PARA ACREDITAR! Apenas pense em uma coisa: você prefere olhar com os teus olhos ou com os olhos do outro ??? Agora é que vem o problema: como organizar esta multiplicidade de verdades ?
Bem, escolhi o meu corpo, este velho corpo maltrado por convenções idealistas! Escolhi me relacionar com o corpo do outro, de partir do mais primitivo ao mais civilizado! E para isso devo usar meus olhos, sentir meu corpo, exercitar minha sensibilidade, meus afetos e conhecer meu modo de pensar!!! Escolho a bio-linguagem, a bio-ética, o Bio-Ser!!! A Vida!!! Nada mais!!!
Entendo "fala correta" como o pensamento em um nível de resiliência (resistência) que permite seja transposto para o outro, através da fala, com clareza onde escolho me expressar sem influência de crenças, opiniões, tautologias... estas naturalmente desnecessárias. A fala correta , além de exercitar a mente em pensamentos lúcidos e fluídicos , a prepara para atuar em campos diferentes sem perder o foco... No caso contrário, nos textos em que a gramática é exercida como excelência não vejo em suas linhas, em suas frases, o pensamento correto e sim o reforço das regras gramaticais que fixa cada vez mais o SUJEITO, o EU! Eis a armadilha da linguagem! Até temos a liberdade em acreditar em qualquer coisa... a pergunta que não quer calar diz: Se estamos presos na linguagem, em qual mentira vou acreditar ? Se estamos montando a todo momento ídolos, ícones, símbolos, simulações, simulacros, sistemas em que é necessário acreditar, em qual deles acredito ? CREIA, VOCÊ ESTÁ LIVRE PARA ACREDITAR! Apenas pense em uma coisa: você prefere olhar com os teus olhos ou com os olhos do outro ??? Agora é que vem o problema: como organizar esta multiplicidade de verdades ?
Bem, escolhi o meu corpo, este velho corpo maltrado por convenções idealistas! Escolhi me relacionar com o corpo do outro, de partir do mais primitivo ao mais civilizado! E para isso devo usar meus olhos, sentir meu corpo, exercitar minha sensibilidade, meus afetos e conhecer meu modo de pensar!!! Escolho a bio-linguagem, a bio-ética, o Bio-Ser!!! A Vida!!! Nada mais!!!
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