Título: Assassins Creed - Renascença - Vol 1
Autor: Oliver Bowden
Editora: Galera Record, 2011, 378 p.
Autor: Oliver Bowden
Editora: Galera Record, 2011, 378 p.
Descrição do
contexto histórico
Período. 1476 -
1520 (Renascença.)
Política. As cidades italianas estavam divididas em Estados Papais e Cidades Estados.
Política. As cidades italianas estavam divididas em Estados Papais e Cidades Estados.
Economia.
Comércio, Bancos, Créditos.
Pensamento. Descobertas científicas através de Leonardo da Vinci e mesmo período o Maquiavel lançou seu livro O Principe. Estes dois
últimos participam como personagens do livro. Avanço das artes. A
nobreza como exemplo das virtudes do homem.
Cidades:
Turim, Veneza, Florença, Roma, vilarejos, cidades fortificadas. Personagens
Históricas: Leonardo da Vinci, Família Bórgia, Família Médici, Família Sforza na figura de Catarina Sforza e Maquiavel.
O livro
nasce da trama do jogo de computador chamado “Assassins Creed”. O
trama central da história, tanto do jogo quanto do livro, está na
guerra entre duas ordens, duas congregações, duas sociedades
secretas, as dos Templários e a dos Assassinos. A primeira tem como
objetivo principal dominar o mundo e a segunda impedir a realização
de tal objetivo. Esta luta atravessa a História que conhecemos e
possui o ponto de partida nas Cruzadas do ano de 1096. O jogo possui
episódios conforme o período histórico. As Cruzadas, A Renascença,
Guerra Civil Americana, Dias atuais. Não há informações se autor
irá lançar livros referentes a estes outros períodos. Sei que um
novo livro está disponível, entitulado “Assassins Creed – A
Irmandade” Vol. 2.
O livro
“Assassins Creed – Renascença” possui características de
romance histórico misturada com elementos de aventura, tramas, segredos,
traições e o sucesso comercial da eterna luta entre o bem e o mal. A trama foca o
personagem central chamado Ezio Auditore, que assiste a execução
sumária dos seus irmãos e do seu pai. Logo em seguida Ezio descobre
que seu pai era um Assassino e começa a entender as manipulações,
mentiras, acordos de bastidores como ferramentas para obtenção e
manutenção do poder. Conhece figuras históricas, como Paola, proprietária
de um prostíbulo em Florença. Esta beldade veste-se com hábito de freira e prega o sexo libertador além de participar da Crença dos Assassinos. Com
ela inicia seu treinamento onde aprende o conceito “não há
verdade, tudo é permitido”. A partir desta pequena frase há
desmanche de toda a educação que recebeu e inicia sua caminhada
para exercer a função que era de seu pai.
A
fluidez do texto falha. Percebe-se a tentativa do autor de agitar
através de combates individuais, de batalhas, de pequenos
assassinatos, além das revelações na hora da morte de seus
inimigos. Apesar da trama estar caracterizado neste período
histórico Ezio enuncia frases fora de época onde revela a falta de
habilidade do autor em caracterizá-lo. Esta situação leva a uma
suspeita, que considero grave: a seriedade sobre a pesquisa
histórica. Se o autor se utilizou de personagens históricos apenas
para criar a história, tudo bem. Se for o contrário o problema está
criado. Levar o leitor a pensar que alguns eventos históricos
participam da narrativa é de uma leviandade. Acredito que a solução
seria apresentar fontes ou avisar que o texto se utiliza de
personagens que realmente existiram mas que os fatos a que estão
envolvidos não tem haver com que está no livro. Peca na
superficialidade das discussões mas os eventos conseguem encobrir
esta falha. Leitura fácil. Não serve para referências históricas
apesar que as figuras históricas despertam a curiosidade levando a
pesquisa. Sua utilidade torna-se eficaz no jogo de computador.
Leitura para desopilar, para não se envolver e principalmente para
descansar, ou seja, ótima aventura. Creio que logo, logo estará nas telas dos cinemas. É óbvio, não é mesmo ?
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