Publicar seu ateísmo: Coragem, Honestidade e Responsabilidade

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Mesmo com esta lista que tem a capacidade de confrontar valores de algumas pessoas e sua condição no mundo atual, ainda sim, elas continuarão a exercer seu preconceito contra os ateus. Há pessoas que dentro de suas casas declaram-se ateias. Na rua ou em público argumentam possuir uma, duas ou até mesmo três religiões. A consciência destas pessoas está comprometida com a sua sobrevivência social, com a sua comunidade, com seu “status quo”. Quantas viagens pagas pela Igreja ? Quantas cursos universitários disponíveis a crentes ? Quantos empregos distribuídos entre os fiéis ? Quantas facilidades para conseguir aquele empréstimo ? Esta é uma característica de um grupo. Integrantes de um grupo tende a ajudar, a cooperar, entre eles. Como contrariar a comunidade que alimenta, que oferece oportunidades de trabalho e que acena com ascensão social ? Não! Não há motivo suficiente para assumir publicamente seu ateísmo. O preço a pagar é muito caro.

Tudo bem! É compreensível esta atitude como estratégia de sobrevivência. A seleção natural deu ao homem ferramentas para sobreviver a ambientes hostis. Qualquer coisa que ameace a sua sobrevivência será combatida e adaptada. O problema aparece quando querem impor de forma silenciosa e direta ou velada esta porposta: seja parte da comunidade religiosa ou não terás acesso aos bens da sociedade. Parece exagerado mas quando se exerce o preconceito sobre pessoas ateias a consequência é o oposto da proposta: desemprego, falta de oportunidades, desconfiança, exclusão, isolamento. Ser ateu para os religiosos é ser o próprio inimigo. E mais, além de acontecer de fato, o sofrimento é subjetivo.