quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Paulo e a Sala

Cheguei ao lugar. Fui recebido por um sorriso leve e um abraço reconfortante. Paulo me fala sobre o lugar e suas expectativas. Não pude impedir a empatia que rolou entre nós. Sua voz calma, sua simplicidade e alegria revelavam que era lugar onde as diferenças eram respeitadas, as experiências compartilhadas. A esperança voava por entre nós. Estávamos em cinco e o silêncio era uma sensação de respeito em relação ao outro. Escutávamos enquanto outro fala. Neste momento o medo se afastou e a imagem de uma outra maneira de viver se tornou possível.

Subterfúgio necessário para viver. Preciso da ideia de que somos iguais na alegria e sofrimento. Isto me tira do isolamento imposto pela minha individualidade e me traz através da vivência de que o sofrimento faz parte da vida. Viver tem efeitos colaterais. Por estar na presença de Paulo, de ter contato com estas pessoas prova para mim a necessidade de ter esperança. Esperança no Outro através de Mim. Obrigado Paulo pela tua partilha de simplicidade e esperança. Só por hoje estamos juntos.

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