O grupo é um conjunto de pessoas diferentes que possuem o mesmo objetivo. Este conceito possui diversas expressões. Os exemplos estão bem próximos a nós, por exemplo, nossa família, que é o primeiro grupo que participamos quando nascemos. Ao nos relacionarmos com nossos colegas ou participarmos de ações em nossa comunidade estamos nos manifestando através do nossos grupos sociais. Já no campo da Saúde ao irmos em busca do tratamento nos aproximamos por identificação, por afinidade, semelhança e formamos grupos que, quando facilitados por um profissional da área da saúde, torna-se terapêutico. No momento em que estes grupos se relacionam, conversam, recebem o nome de rede. Aviso: não é necessário um profissional para que o grupo seja saudável. Se algumas pessoas decidem se encontrar para trocar experiências e dali surge afinidade, compreensão e aceitação, forma-se um grupo saudável. Por isso que, em grupo e na modalidade grupo, a possibilidade de resgatar a Si através da relação com Outro, ou seja no plano da intersubjetividade, da relação Eu - Tu, Eu - Grupo, descrita pelo filósofo Martin Buber, torna-se fato.
Como a moeda tem seus lados, o grupo também possui os seus. No universo do dependente químico em uso estes grupos citados, podem ser disfuncionais, desestruturados, segregacionistas, limitados, confusos. Desta rede deturpada e perversa o dependente alimenta sua patologia. No dia a dia desta rede percebe que perdeu o controle do seu uso e procura ajuda que, por muitas vezes, não consegue. Quando ajuda chega na forma de uma internação no Hospital Espírita de Pelotas (HEP) para logo depois da sua alta, ser encaminhado a outros Serviços de Saúde com o objetivo de continuar o tratamento, este dependente retorna a sua rede doentia e recaí. Por isso a necessidade extrema de o dependente criar sua rede saudável através do tratamento onde seu exercício é feito em coletivo, em grupo.
Um dos pontos chaves do tratamento é a escolha de um grupo. A partir da decisão do indivíduo em participar de um grupo algumas mudanças podem vir a ocorrer. Mudanças significam que se está no caminho e estas mudanças se manifestam a partir da freqüência no grupo. O sentimento de pertencer a algo maior se instala no indivíduo que, por conseqüência, modifica a auto-imagem distorcida pelo uso abusivo, destrutivo. Então o dependente percebe que o controle, antes perdido, começa voltar aos poucos as suas mãos. Junto com sua auto-estima o cuidado, adquirido em grupo, torna-se um re-aprendizado diário. Esta transformação acontece porque o indivíduo se permite, se dá uma autorização para agir e passa a ver no Outro aquilo que não consegue ver em Si, como aponta Buber no seu livro Eclipse de Deus. Através da escuta e da fala, elementos básicos para a nossa sobrevivência e convivência com o Outro o dependente começa a mudar. Participar de uma rede social saudável torna possível esta mudança.
Como a moeda tem seus lados, o grupo também possui os seus. No universo do dependente químico em uso estes grupos citados, podem ser disfuncionais, desestruturados, segregacionistas, limitados, confusos. Desta rede deturpada e perversa o dependente alimenta sua patologia. No dia a dia desta rede percebe que perdeu o controle do seu uso e procura ajuda que, por muitas vezes, não consegue. Quando ajuda chega na forma de uma internação no Hospital Espírita de Pelotas (HEP) para logo depois da sua alta, ser encaminhado a outros Serviços de Saúde com o objetivo de continuar o tratamento, este dependente retorna a sua rede doentia e recaí. Por isso a necessidade extrema de o dependente criar sua rede saudável através do tratamento onde seu exercício é feito em coletivo, em grupo.
Um dos pontos chaves do tratamento é a escolha de um grupo. A partir da decisão do indivíduo em participar de um grupo algumas mudanças podem vir a ocorrer. Mudanças significam que se está no caminho e estas mudanças se manifestam a partir da freqüência no grupo. O sentimento de pertencer a algo maior se instala no indivíduo que, por conseqüência, modifica a auto-imagem distorcida pelo uso abusivo, destrutivo. Então o dependente percebe que o controle, antes perdido, começa voltar aos poucos as suas mãos. Junto com sua auto-estima o cuidado, adquirido em grupo, torna-se um re-aprendizado diário. Esta transformação acontece porque o indivíduo se permite, se dá uma autorização para agir e passa a ver no Outro aquilo que não consegue ver em Si, como aponta Buber no seu livro Eclipse de Deus. Através da escuta e da fala, elementos básicos para a nossa sobrevivência e convivência com o Outro o dependente começa a mudar. Participar de uma rede social saudável torna possível esta mudança.
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